Israel e Palestina, Jacó é o culpado?

Israel e Palestina, Jacó é o culpado? 
Entenda...

Essa história é bem complexa e envolve personagens muito distintos no decorrer da narração bíblica, vamos começar pela primeira pergunta que é o seguinte...

Por que, Rebeca não gostava do Esaú, filho de Isaque?

Rebeca não gostar de Esaú não é exatamente a descrição mais precisa da situação bíblica entre ela, Esaú e Jacó. Na narrativa bíblica, especialmente no livro de Gênesis, Rebeca é retratada como tendo uma preferência por Jacó, o filho mais novo, sobre Esaú, o filho mais velho de Isaque. Essa preferência é complexa e é influenciada por uma série de eventos e profecias.

Antes do nascimento de seus filhos, Rebeca recebeu uma profecia de Deus dizendo que ela tinha dois povos em seu ventre e que o mais velho serviria ao mais novo Gênesis 25, 23. Essa profecia indicava que o papel usual do primogênito seria invertido, uma sugestão de que Jacó, o mais jovem, teria um destino maior do que Esaú.

Além disso, a história conta que Esaú vendeu seu direito de primogenitura a Jacó por um prato de lentilhas, demonstrando um certo desprezo pelo valor de sua herança Gênesis 25, 29 ao 34. Esse ato pode ter contribuído para a visão de Rebeca sobre os futuros papéis de seus filhos, reforçando sua preferência por Jacó, a quem ela via como mais merecedor das bênçãos de Isaque.

Rebeca também desempenhou um papel crucial ao ajudar Jacó a receber a bênção de Isaque, que originalmente era destinada a Esaú, fazendo com que Jacó se disfarçasse de Esaú. Esse ato de engano Gênesis 27 não apenas realizou a profecia recebida por Rebeca, mas também evidenciou sua preferência e esforço para assegurar que Jacó recebesse as bênçãos e o status destinados ao filho mais velho.

Portanto, dizer que Rebeca não gostava de Esaú pode simplificar demais uma situação complexa influenciada por crenças, profecias e ações dentro de uma estrutura cultural e espiritual específica.


Esaú e Jacó eram gêmeos bivitelinos?

Sim, Esaú e Jacó eram gêmeos bivitelinos, também conhecidos como gêmeos fraternos ou dizigóticos. Isso significa que eles se desenvolveram a partir de dois óvulos distintos, fertilizados por dois espermatozoides diferentes, resultando em dois embriões separados. A Bíblia descreve que, apesar de serem irmãos gêmeos, eles tinham aparências e personalidades muito diferentes desde o nascimento. Esaú nasceu primeiro e é descrito como sendo ruivo e coberto de pelos, enquanto Jacó nasceu logo em seguida, segurando o calcanhar de Esaú, e tinha características físicas distintas das de seu irmão.

Essas diferenças entre os irmãos se estenderam para suas preferências e estilos de vida: Esaú se tornou um hábil caçador e homem do campo, enquanto Jacó era descrito como um homem pacato, que vivia nas tendas. Essas diferenças também refletiram na preferência de seus pais por eles; Isaque tinha preferência por Esaú, enquanto Rebeca preferia Jacó, conforme narrado em Gênesis vinte e cinco, vinte e oito.

A distinção entre serem gêmeos bivitelinos está na base de suas diferenças físicas e de personalidade, contrariamente aos gêmeos univitelinos (ou idênticos), que são geneticamente idênticos e se desenvolvem a partir da divisão de um único óvulo fertilizado.


Por que Jacó era conhecido como o enganador por seu irmão?

Jacó foi considerado por seu irmão, Esaú, como um enganador por uma série de eventos cruciais relatados no livro de Gênesis, na Bíblia. Esses eventos destacam as ações de Jacó que levaram a essa percepção:

Venda da primogenitura: O primeiro evento significativo ocorre quando Esaú vende seu direito de primogenitura a Jacó. Depois de voltar faminto do campo, Esaú encontra Jacó cozinhando um ensopado de lentilhas e pede um pouco. Jacó aproveita a oportunidade para pedir a Esaú que venda seu direito de primogenitura como o filho mais velho em troca da comida. Esaú, desprezando seu direito de primogenitura, concorda Gênesis 25, vinte e nove e trinta e quatro. Embora Jacó não tenha enganado Esaú neste evento, a forma como ele aproveitou a vulnerabilidade de seu irmão para obter o que queria plantou a semente do conflito.

Bênção de Isaque: O incidente mais notório que leva Esaú a considerar Jacó como um enganador ocorre quando Jacó, com a ajuda de sua mãe Rebeca, engana seu pai Isaque para receber a bênção destinada ao primogênito, Esaú. Rebeca ouve Isaque pedindo a Esaú para caçar e preparar uma refeição para ele, para que possa abençoá-lo antes de morrer. Rebeca então instrui Jacó a trazer dois cabritos, com os quais ela prepara a comida favorita de Isaque. Ela também veste Jacó com as roupas de Esaú e cobre suas mãos e pescoço com peles de cabrito para imitar a pele cabeluda de Esaú, pois Isaque estava velho e sua visão estava fraca. Jacó leva a comida a Isaque, que, enganado, abençoa Jacó acreditando que ele é Esaú Gênesis vinte e sete, um e vinte e nove 

Quando Esaú descobre o que aconteceu, ele fica furioso e chama Jacó de "enganador", lamentando-se de que Jacó o enganou duas vezes: primeiro tomando seu direito de primogenitura e depois roubando sua bênção Gênesis 27 versículo 36. A percepção de Esaú de Jacó como um enganador decorre desses atos de astúcia e manipulação, que tiveram consequências significativas para as relações familiares e o futuro de ambos os irmãos.


Por que Labão enganou Jacó na escolha ds filhas?

Labão enganou Jacó na escolha de suas filhas como parte de uma história mais ampla de enganos e acordos que se desenrolam no livro de Gênesis. Jacó fugiu para a casa de Labão, seu tio, para escapar da ira de seu irmão Esaú, após ter enganado Esaú duas vezes. Em Harã, Jacó se apaixonou por Raquel, a filha mais nova de Labão, e concordou em trabalhar para Labão por sete anos para poder casar-se com ela. Este é o contexto no qual o engano de Labão ocorre.

Após Jacó completar os sete anos de trabalho, Labão organizou uma festa de casamento, mas em vez de enviar Raquel para o casamento, ele enviou sua filha mais velha, Lia. Na cultura da época e região, era costumeiro que a filha mais velha se casasse primeiro. Labão aproveitou-se das tradições de casamento da época, onde o noivo não via a noiva até que ela fosse levada para a tenda nupcial à noite, para enganar Jacó. Quando Jacó descobriu a troca na manhã seguinte, confrontou Labão, que justificou seu ato dizendo que não era costume em seu lugar casar a filha mais nova antes da primogênita Gênesis 29 versículo 25 e 26

Labão então propôs a Jacó que, após completar a semana de núpcias com Lia, ele também poderia casar-se com Raquel, desde que trabalhasse outros sete anos para ele. Jacó aceitou a proposta, apaixonado por Raquel, e acabou trabalhando um total de quatorze anos para Labão para ter Raquel como sua esposa.

A razão por trás do engano de Labão pode ser interpretada de várias maneiras, incluindo a adesão às tradições sociais, o desejo de Labão de manter Jacó trabalhando para ele por mais tempo devido à sua habilidade e prosperidade que Jacó trazia aos negócios de Labão, ou simplesmente a natureza enganosa que parece ser uma característica recorrente na família, refletida tanto nas ações de Labão quanto nas ações prévias de Jacó com sua própria família. Este episódio é um dos muitos na narrativa bíblica que exploram temas de engano, consequência e providência divina.


Por que havia contenda entre as duas irmãs, lia e Raquel?

A contenda entre Lia e Raquel, as duas esposas de Jacó, estava enraizada na competição e na inveja entre elas, alimentadas pelo contexto familiar e cultural em que viviam. A rivalidade entre as duas irmãs foi intensificada pelos seguintes fatores:

Casamento com Jacó: Ambas as irmãs casaram-se com Jacó, mas a preferência de Jacó era clara: ele amava Raquel mais do que Lia. O fato de Jacó ter trabalhado por Raquel e tê-la escolhido inicialmente como sua esposa principal contribuiu para a sensação de inferioridade e rejeição de Lia.

Estigma da infertilidade: Lia concebeu filhos rapidamente após seu casamento com Jacó, enquanto Raquel enfrentou dificuldades para conceber. A infertilidade de Raquel causou angústia e desespero, enquanto Lia continuava a dar à luz filhos. Essa disparidade agravou a tensão entre elas, com Lia exibindo sua fertilidade como um sinal de favor divino e Raquel invejando a capacidade de sua irmã de conceber.

Jacó favorecendo José: Quando Raquel finalmente deu à luz seu filho, José, Jacó demonstrou um claro favoritismo por ele. Isso aumentou ainda mais a inveja de Lia, que viu seus próprios filhos sendo relegados a um papel secundário na família de Jacó.

Insegurança emocional: Tanto Lia quanto Raquel enfrentaram inseguranças emocionais e autoestima prejudicada devido à dinâmica complicada de seu relacionamento com Jacó. Essas inseguranças se manifestaram na forma de rivalidade e competição entre elas, à medida que buscavam a afeição e a atenção de Jacó.

Esses fatores contribuíram para criar um ambiente de contenda e tensão entre Lia e Raquel, cujas vidas estavam entrelaçadas pelo casamento com o mesmo homem e pela dinâmica complexa de uma família poligâmica. Essa rivalidade é um tema importante na narrativa bíblica e ilustra os desafios e conflitos enfrentados pelas mulheres na sociedade patriarcal da época.


Do mesmo modo houve rivalidade entre Sara e sua serva hagar certo?

Sim, houve rivalidade entre Sara, esposa de Abraão, e sua serva Hagar, conforme relatado na Bíblia no livro de Gênesis. A história de Sara e Hagar é outra narrativa que explora as complexidades das relações familiares e sociais na cultura do Antigo Testamento.

A rivalidade entre Sara e Hagar se desenvolveu em torno da questão da descendência e do desejo de Sara de ter um filho. Como Sara era estéril, ela ofereceu sua serva Hagar a Abraão como uma concubina, na esperança de que ela pudesse conceber um filho que seria considerado herdeiro de Abraão.

Quando Hagar engravidou, ela começou a desprezar Sara, possivelmente como resultado de sua própria elevação de status ao conceber um filho para Abraão. Isso provocou a ira de Sara, que reclamou a Abraão sobre o tratamento que estava recebendo de Hagar. Abraão permitiu que Sara agisse como quisesse com Hagar, e Sara a tratou duramente, levando Hagar a fugir para o deserto.

No deserto, um anjo do Senhor apareceu para Hagar e a instruiu a voltar e se submeter a Sara. O anjo também prometeu que o filho de Hagar, Ismael, se tornaria uma grande nação. Hagar retornou e deu à luz Ismael.

A rivalidade entre Sara e Hagar reflete questões de poder, status e desejo por descendência na sociedade patriarcal da época. Sara, como esposa principal, tinha um status social mais elevado do que Hagar, mas sua incapacidade de conceber a levou a recorrer a métodos alternativos para garantir a descendência de Abraão. Essa dinâmica complicada resultou em conflito e sofrimento para ambas as mulheres e teve consequências duradouras para suas famílias.


No caso por causa da rivalidade, Ismael e Isaque se tornaram inimigos ou eles eram amigos? Já que estavam juntos no enterro do pai Abraão?

Apesar das tensões entre suas mães, Sara e Hagar, não há indicações claras na Bíblia de que Ismael e Isaque fossem inimigos. De fato, em algumas passagens bíblicas, há indícios de que Ismael e Isaque mantiveram algum tipo de relacionamento.

Por exemplo, quando Ismael e sua mãe, Hagar, foram expulsos da casa de Abraão por insistência de Sara, Deus prometeu a Hagar que Ismael se tornaria uma grande nação Gênesis 21, versículo 18. Além disso, após a morte de Abraão, Isaque e Ismael se uniram para enterrá-lo, conforme mencionado em Gênesis 25, versículo 9

O fato de Ismael e Isaque terem participado juntos do enterro de seu pai sugere que, apesar das circunstâncias adversas e das tensões familiares anteriores, eles ainda mantinham algum nível de relacionamento respeitoso ou, no mínimo, uma relação funcional.

No entanto, não há muitos detalhes na Bíblia sobre a natureza exata do relacionamento entre Ismael e Isaque depois que eles se tornaram adultos. Como tal, é difícil afirmar com certeza se eles eram amigos íntimos ou simplesmente mantinham uma relação cordial devido aos laços familiares.

Como Jacó conseguiu ficar rico, enganando Labão? Ele trabalhava de graça e teve seu salário mudado 10 vezes por Labão. Labão era também um enganador e aproveitador?

Jacó conseguiu prosperar apesar das mudanças constantes em seu salário por meio de sua habilidade em criar estratégias para aumentar seu próprio rebanho. Embora Labão tenha sido oportunista ao mudar repetidamente as condições do acordo, Jacó demonstrou astúcia e habilidade para garantir sua própria prosperidade. Labão pode ser considerado um tanto oportunista, aproveitando-se da mão-de-obra de Jacó, mas Jacó também mostrou ser um negociador astuto e capaz de prosperar mesmo em circunstâncias desafiadoras.


Qual astúcia Jacó usou?


Jacó usou sua astúcia principalmente na criação de um acordo com Labão que lhe permitisse aumentar seu próprio rebanho. Ele fez isso ao negociar com Labão para ficar com os animais listrados e malhados como parte de seu pagamento, sabendo que isso aumentaria sua própria riqueza. Além disso, Jacó também usou técnicas de manejo de rebanho para garantir que os animais mais fortes e saudáveis se tornassem seus, contribuindo assim para sua prosperidade. Sua habilidade em trabalhar com os animais e sua inteligência em negociar foram os principais elementos de sua astúcia durante sua estadia com Labão.


Quantos anos Jacó trabalhou para Labão até voltar á sua terra natal?

Jacó trabalhou para Labão por um total de 20 anos antes de retornar à sua terra natal. Durante esse período, ele enfrentou muitos desafios e mudanças em suas circunstâncias, mas eventualmente conseguiu construir sua própria riqueza e família antes de partir.

Labão era temente á Deus?

Não há evidências claras na narrativa bíblica que indiquem que Labão era particularmente temente a Deus. Ele é retratado mais como um homem que busca seus próprios interesses e que pode ter sido oportunista em suas interações com Jacó. Enquanto ele reconhece o Deus de Jacó em algumas ocasiões, isso não necessariamente indica um compromisso pessoal com a fé. Sua caracterização na história geralmente o mostra como alguém motivado pelo ganho pessoal e pela autopreservação.

Por que Jacó resolveu fugir ao invés de falar para Labão que estava partindo?

Jacó decidiu fugir em vez de simplesmente informar a Labão sobre sua partida porque ele temia uma reação negativa de Labão. Durante seu tempo trabalhando para Labão, Jacó percebeu que Labão não era completamente confiável e poderia tentar impedi-lo de sair ou mesmo prejudicá-lo de alguma forma se soubesse de seus planos de partir. Além disso, Jacó tinha suas próprias razões pessoais para querer sair rapidamente, como o desejo de voltar à sua terra natal e reconciliar-se com sua família. Portanto, ele optou por fugir para evitar qualquer confronto ou obstáculo que Labão pudesse apresentar.

Por que Raquel saiu pegando os ídolos de Labão, por qual razão?

Raquel pegou os ídolos de Labão porque Jacó decidiu fugir sem avisar Labão, e Raquel pode ter percebido que Labão poderia usar os ídolos para rastreá-los e recuperar seus bens ou até mesmo prejudicá-los. Ela pode ter agido por precaução para proteger sua família e seus pertences durante a fuga. Além disso, alguns comentaristas sugerem que Raquel pode ter tido uma razão pessoal para pegar os ídolos, possivelmente porque ela tinha alguma conexão sentimental ou crença associada a eles. No entanto, a narrativa bíblica não fornece uma explicação direta para suas ações.


Mas, Labão depois saiu atrás deles e os alcançou, de alguma forma eles não foram rastreados por causa dos ídolos?

Na narrativa bíblica, não há uma indicação direta de que os ídolos foram responsáveis por evitar que Labão rastreasse Jacó e sua família. Em vez disso, parece que Labão os alcançou devido ao tempo que levou para perceber que eles haviam partido e então iniciar sua perseguição. Quando Labão finalmente os alcançou, houve um confronto entre ele e Jacó, no qual um acordo foi alcançado para resolver suas diferenças. Portanto, os ídolos podem não ter desempenhado um papel direto na capacidade de Labão de encontrar Jacó, mas sim foi uma questão de tempo e esforço por parte de Labão para localizá-los.


Por que Deus disse que Esaú e Jacó seriam duas grandes nações e o mais novo governaria sobre o mais velho?


Na narrativa bíblica, Deus predisse que Esaú e Jacó se tornariam duas grandes nações e que o mais novo governaria sobre o mais velho como parte de um plano maior para a história de seu povo. Essa predição foi uma parte importante da história da descendência de Abraão e estabeleceu a dinastia de Jacó, que eventualmente se tornou a nação de Israel. O cumprimento dessa profecia demonstrou a soberania e o plano de Deus para o seu povo.


Esaú herdou então, a parte da Palestina?

Na narrativa bíblica, Esaú não herdou a parte da Palestina que se tornou conhecida como a Terra Prometida. Em vez disso, essa promessa foi feita a Jacó (também conhecido como Israel) e sua descendência. Jacó recebeu a bênção de seu pai Isaac e a confirmação de Deus de que a terra seria dada a ele e à sua descendência. Esaú, por outro lado, acabou estabelecendo-se em uma região chamada Edom, ao sul da Terra Prometida.


Onde se situa Edom nos dias de hoje?

A região de Edom, mencionada na Bíblia, está localizada em uma área que fazia parte do sul da antiga Palestina, ao longo do atual território de Israel e Jordânia. Hoje em dia, a área histórica de Edom está principalmente dentro do território da Jordânia, ao sul do Mar Morto e a leste do golfo de Aqaba.


Os dois irmãos fizeram as pazes?
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Na narrativa bíblica, após anos de separação e conflito, Esaú e Jacó eventualmente fizeram as pazes. O encontro entre os dois é descrito no livro de Gênesis, capítulo 33. Eles se reconciliaram e mostraram um espírito de perdão e reconciliação mútua. Apesar das diferenças e conflitos passados, eles se abraçaram e seguiram em paz.


Que tipo de conflitos eram esses? E por que?


Os conflitos entre Esaú e Jacó na narrativa bíblica eram principalmente de natureza familiar e hereditária. Eles competiam pela bênção do pai, Isaac, e pelo direito de primogenitura, que tradicionalmente era concedido ao filho mais velho. Jacó, com a ajuda de sua mãe, Rebeca, conseguiu enganar Isaac e receber a bênção que originalmente estava destinada a Esaú. Isso gerou um grande ressentimento por parte de Esaú em relação a Jacó.

Além disso, houve conflitos relacionados à disputa por recursos, como pastagens para o gado e outros bens. Esses conflitos foram exacerbados pela diferença de personalidades entre os dois irmãos e pela maneira como foram criados por seus pais.

Esses conflitos foram significativos porque não apenas afetaram a relação entre os irmãos, mas também tiveram repercussões em toda a história do povo de Israel, estabelecendo padrões de relacionamento e revelando aspectos do caráter humano e da intervenção divina na história.

Por que Israel nunca tomou conta da Palestina, como de direito?

A questão da Palestina é extremamente complexa e tem raízes históricas, políticas e culturais profundas. Israel e Palestina têm reivindicações territoriais conflitantes, e a situação é complicada por disputas sobre soberania, segurança, religião e direitos humanos. O conflito tem resistido a soluções simples devido a uma série de fatores, incluindo a falta de consenso internacional sobre como resolver a questão e o histórico de hostilidades entre as partes envolvidas.


Quem quer dominar quem?

O conflito entre Israel e Palestina envolve reivindicações de soberania e direitos nacionais sobre o mesmo território. Ambas as partes querem estabelecer ou manter sua soberania sobre a terra, baseando-se em reivindicações históricas, religiosas e culturais, bem como considerações de segurança e direitos nacionais.

Israel busca manter sua soberania como um Estado-nação, garantindo sua segurança e o direito de existir dentro de fronteiras reconhecidas internacionalmente, embora haja divergências sobre quais deveriam ser essas fronteiras, especialmente em relação aos territórios ocupados desde a Guerra dos Seis Dias em mil novecentos e sessenta e sete entre Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental.

Os palestinos, representados pela Autoridade Palestina na Cisjordânia e pelo Hamas na Faixa de Gaza, buscam o reconhecimento de um Estado palestino independente e soberano. Eles reivindicam direitos sobre os territórios da Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, áreas que Israel tomou controle em 1967.

O conflito é marcado por uma complexa mistura de reivindicações territoriais, identidade nacional, direitos de retorno para refugiados, segurança, acesso a recursos e locais sagrados, entre outros fatores. As tentativas de negociação têm sido dificultadas por questões de confiança, atos de violência, assentamentos israelenses, bloqueios e políticas internas e externas.

Portanto, a questão de quem quer dominar quem pode ser vista de diferentes perspectivas, dependendo dos aspectos do conflito em foco. Ambas as partes têm reivindicações legítimas e preocupações de segurança, tornando a busca por uma solução pacífica e justa extremamente desafiadora.


Será a descendência de Esaú, a que luta até hoje, pelo direito da terra da Palestina, já que Esaú e Jacó fizeram as pazes, porém Esaú teve somente uma pequena parte da terra, ao sul da antiga Palestina, para deixar aos seus descendentes?

A questão da descendência de Esaú e a relação com os conflitos contemporâneos pela terra na região da Palestina é complexa e envolve tanto aspectos históricos quanto interpretações religiosas e mitológicas. Esaú, de acordo com a tradição bíblica, é considerado o ancestral dos edomitas, um povo que habitava o sul da Jordânia, uma área ao sul da antiga Palestina.

Historicamente, os edomitas e os israelitas (descendentes de Jacó, irmão de Esaú) tiveram momentos de conflito e de paz, conforme registrado em diversas fontes históricas e bíblicas. No entanto, associar diretamente a descendência de Esaú com os grupos modernos que lutam pelo direito à terra na Palestina é uma simplificação e não reflete adequadamente a complexidade dos conflitos atuais na região.

Os conflitos contemporâneos no Oriente Médio, especialmente o conflito israelo-palestino, têm raízes que são muito mais imediatas e estão relacionadas a uma mistura de disputas territoriais, questões políticas, religiosas, e identidades nacionais formadas ao longo dos últimos séculos, especialmente no século XX com o fim do Império Otomano, o mandato britânico na Palestina, e a subsequente criação do Estado de Israel em mil novecentos e quarenta e oito.

Portanto, enquanto as narrativas bíblicas sobre Esaú e Jacó oferecem contextos ricos para a compreensão de antigas rivalidades e identidades, elas não fornecem uma base direta para entender os complexos e multifacetados conflitos modernos pela terra na região da Palestina. As questões atuais envolvem uma ampla gama de fatores políticos, históricos, e sociais que vão além das histórias de rivalidades familiares encontradas nos textos religiosos.



A explicação no entanto é o seguinte:

A Palestina pertence á Israel, por causa das promessas de Deus, á Abraão. Já que Isaque era seu filho e Jacó seu neto. Jacó não usurpou a benção de Esaú, porque já era promessa de Deus, desde o ventre de Rebeca sua mãe.  
Portanto, a Palestina tenta até aos dias de hoje, se tornar independente, mas como foi a promessa de Deus para Abraão e Isaque de que a terra seria de sua descendência, o povo da Palestina tenta até hoje tomar o lugar de Israel. Mas, Israel será sempre soberano, porque a terra é santa e Deus habita naquele lugar, embora hoje, a maioria das pessoas daquele local, possam não saber da sua existência. Porque a terra de Israel, se tornou terra de muitas religiões e o povo se esqueceu de Deus! Mas, Deus independente do século ou de milênios, sempre habitará naquele local. Por isso, no decorrer dos milênios, Israel nunca perdeu uma guerra! Porque embora, o povo tenha esquecido do verdadeiro Deus, O senhor deu sua promessa á Abraão, seu servo fiel e em sua memória, é misericordioso até aos dias de hoje.

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